sexta-feira, 10 de setembro de 2010

CONHEÇA UM FANFIC SUPER DA'HORA!!!




Por que será que eu estou seguindo um Blog jurídico?... (pensando...)
Olá a todos! Nossa! Milhoes de dias sem postar aqui. Ou melhor, eu postei, mas nao foi bem um post, so um comunicado, sobre minha ausencia. Eis que estava em terras tão, tão, tão! distantes. Fui parar em Londrina - PR. Antes de ir ao assunto do post, vou contar, de forma suscinta essa minha aventura (você sabe que não será suscinta, mas tudo bem).
Era uma vez, uma viagem para Cabo Frio. Eu, e minha então inseparável amiga, Carla Patrícia, estavamos de malas prontas para a viagem de nossas vidas! Porém, choveu... Sim meus caros! Não chovia em Cabo Frio desde a década de 50, mas quando souberam que eu, Karine, ia para lá, os ceus choraram de alegria e babou com tudo!
Que sorte a minha! Grana na mão, tempo disponível, uma vontade incontrolável de conhecer alguem... era perfeito! Rumei para o Paraná, completamente sozinha. Disse pra minha mãe que estava indo pra São Paulo conhecer um cara da Internet. Acho que ela acharia Paraná longe demais pra justificar uma loucura dessas. Pro meu pai eu so disse que ia viajar, não especifiquei lugares nem motivos.
Parti de Montes Claros na tarde de Sexta-Feira. Cheguei a São Paulo às 4:00 A.M. Meu Deus, que cidade horrorosa!!! Desculpem-me os paulistas, mas vocês são loucos! Tive de esperar ate 4:40 pra entrar na rodoviaria do Terminal Tietê. Já dentro da rodoviaria, perguntei a moça que tinha a palavra "INFORMAÇÃO" escrita em letras garrafais acima da cabeça, qual empresa vendia passagem pra Londrina. Ela me disse que teria um onibus partindo as 8:00 A.M da empresa Transbrasil. O guichê abriria as 6:00.7:30 e nada!
Liguei pra empresa. Atenderam: "o proximo onibus pra Londrina sairá as 18:00, senhorita". Cumequié? Já fazia mais de tres horas que eu tava pastando naquela rodoviaria, entre milhares de pessoas esquisitas e apressadas e a dita cuja me diz que eu teria de esperar por mais 10 horas???????? Fui até a moça da ""INFORMAÇÃO""(aspas duplas pra isso) e reclamei. Ela deu de ombros e disse que teria de ir para o terminal da Barra Funda pra pegar onibus com outra empresa:
- É longe daqui?
- um pouco.- Quanto fica de taxi, mais ou menos?
- Uns 70,00.
- hã? ò.Ó Deve custar isso pra ir pra Londrina!
- Pode ir de metrô.
- hã? ò.Ó
- Metrô.- metrô... metrô... metrô... (a palavra ecoou na minha mente, em meio a uma torrente de pavor)
Agradeci e sai.

Ok.
Metrô.Vou voltar a Transbrasil, talvez ela tenha dito 8:00 e eu, no calor da emoção, entendi 18:00.
Era 18:00 mesmo.

metrô... metrô... metrô...

Olhei pro lado.
Duas freiras e um rapaz de cabelo desgrenhado com uma mochila. Dai pensei: "freiras boazinhas!"

- Olá!
- Olá.
- Er... vocês estão indo pra onde?
- Somos daki mesmo. Estamos indo pra Barra Funda.
- (Deus esteja com as freiras) Serio? Eu tenho que ir pra lá também, podem me ajudar? Não sei como pegar o metrô. (metrô... metrô... metrô... ò.Ó)
- Claro. Vamos. Estamos levando ele pro metrô tambem.
(metrô... metrô... metrô... ò.Ó)
- Ótimo! Como se chama?
- Augusto.
- De onde você é?
- Sou do Mato Grosso, mas moro em Curitiba.
- Está indo pra onde?
- Pro Brás.
- Ah, tah!
- Vamos! Disse uma das freiras.
Fomos.
Uma freira pagou o minha passagem no metrô e a outra pagou a do Augusto (R$ 2,65). Embarcamos no metrô em silencio. Queria ter demosntrado a minha gratidão às freiras naquela oportunidade, mas tava meio bestinha por andar, pela primeira vez, de metrô. Estava vazio, praticamente, em decorrencia do horário.
Descemos, me puseram no outro metrô que ia pra Barra Funda. Ao descer, abracei ternamente às freiras Celma e Grinalda (ou uma coisa perto disso) e ao Augusto. E parti.
Cheguei a Rodoviaria bem rapido. Fui ao guiche e comprei as passagens para Londrina. Não me lembro a que horas partiria. Mas cheguei a cidade às 20:30, eu acho. Na estrada, já estava apaixonada. Os lagos... as plantações... os pinheiros! as pradarias! a terra roxa! (ok, eu não vi a terra roxa, mas me lembro de ter estudado sobre nas aulas de geografia, sei que estava lá).
Cheguei na Rodoviária, liguei pro meu contato Londrinense/Cambéense só pra avisar que eu estava lá e que havia quase dois dias que não tomava banho. Podia e devia ter omitido a informação e poupado as risadas. Peguei um taxi e fui pra um hotel qualquer, pra tomar um banho. No taxi, um senhor muito simpatico, chamado Fausto, levou-me ao hotel. Não sem antes dizer-me que eu era muito bonita e que parecia a Ivete Sangalo. "Devem ser as pernas, são iguaizinhas!" eu disse pra ele, em tom de brincadeira, é claro. Ele ficou constrangido. Mas depois contou-me que Ivete era muito gente boa, que a havia levado naquele Taxi e que na TV ela era bonitona, mas pessoalmente, tinha cicatrizes de espinha na cara (eita! to melhor que era entao, ou nao). Era muito humilde e brincalhona e deu "dezão" de gorjeta pra ele. Pow, Ivete! Mó pão-duro, hein?
No Hotel Rocha, tomei banho e assisti ao filme Efeito-Borboleta.
De manha, desbravei a cidade.
MEU DEUS, MAS QUE CIDADE LINDA!!!!! (parafraseando João de Santo Cristo)
Apaixonei-me perdidamente por Londrina. Saindo do Hotel, percebi que seu Fausto me tinha cobrado 12,00 só pra me atravesar a rua (¬¬'). Se cobrasse três seria muito. Vou deixar os 9,00 de gorjeta por ele insinuar que tenho as pernas como as da Ivete (pensei).
Caminhei por horas! Liguei pra todos os meus amigos de Montes Claros contando aonde estava. Tim Infinity é mesmo uma coisa linda de Deus!
Ao contrario de Montes Claros, em Londrina, o Sol não te fere, ele te aquece, te acolhe. O vento te refresca, não te resfria, não te resseca a pele. Meu Deus! Que saudades!
Voltando da caminhada, parei no supermercado, fiz umas compras basicas e sentei-me pra falar ao celular. Dai meu contato ligou-me perguntando onde eu estava. E foi pra lá me encontrar. A principio eu não o reconheci. Mas quando chegou perto, vi que era ele mesmo, os mesmos olhos apertados, inescrutáveis. Não senti o famoso "frio na barriga", será se ele sentiu? Esqueci de perguntar. O abracei. Deus sabe como ansiei por aquele abraço! Conversamos sobre banalidades. E fomos para o hotel buscar a minha mala para eu me mudar para o centro da cidade. Caminhamos por horas de novo! Mas foi legal. Contando causos diversos. Conhecendo um pouco mais um do outro. Ele fez a gentileza de levar a minha mala, como um bom amigo faria (e estava bem pesada).
Fomos para o Hotel Crillon. Fiquei meio constrangida, o hotel era chique demais!!!
Muito confortavel e cheio de frescuras, mas me adaptei logo.
Vou pular algumas partes irrelevantes.
Na manha seguinte, segunda-feira, sai para desbravar a cidade mais uma vez, fui ao lago Igapó (acho que é isso). Gente!! Que trem lindo! No meio da cidade, que também é linda, um lago, pra fazer caminhada de manha! Todo mundo de agasalho e eu, super turistica, destoando de todo do resto, de short curto e blusa regata (faz parte).Vou postar uma foto.

Ligando pra Frank.

Para mim, o unico inconveniente de se viajar só, é não ter quem bata as fotos, dai sai essa coisa estranha. Estica-se o braço e manda vê. É muito depressivo isso. As pessoas devem pensar: "olha lá a loser sem amigos! hahaha". Mas talvez, não em Londrina, onde as pessoas são muito educadas. Que gente educada! Quanta gente bonita!
Horas depois, voltei pro hotel, encontrei meu amigo, demos umas voltinhas. De tarde ele foi embora. Vesti um agasalho. Todo mundo com roupa fresca e eu com uma blusa de frio (errei de novo). Fui caçar comida. Encontrei um sebo. Onde comprei 09 livros, alguns otimos, outros nem tanto, pela quantia irrisoria de R$ 6,00 (que lindo isso! insentivo à cultura). Um foi de Agatha Christie, na tentativa de desfazer a má impressão que tenho dela. Mas ela fracassou de novo! LIXO! Aquela mulher não desiste!
Voltei pro Hotel, li, tomei banho, sai de novo. Fui com meu amigo jogar sinuca num Bar rock. Menti pra ele na internet, disse que era muito boa nisso. Passei vergonha e corroborei aquela velha teoria de que as pessoas são meros personagens na internet. Mas ele me entendeu e disse que era divertido jogar com quem não sabia, assim ganhava-se todas. Eu preferi acreditar na gentileza dele.
Dia seguinte, sai de manhã. Tinha que ir a rodoviaria marcar retorno e ao supermercado comprar as provisoes para a viagem de volta. Desci a rua do hotel a esmo. Parei em algumas lindas praças, passei na rua museu, muito lindo! Mas estava fechado. Em uns 5 minutos estava na rodoviária. Estava relendo a conversa que tive com meu amigo antes de ir a Londrinha, quando perguntei sobre o meu hotel ser longe da rodoviaria e ele disse:
"Bom...

a rodoviaria fica meio longe do centro.
eu: certo
"pra você, que não mora aqui, só pegando um taxi."


Acho que eu devia ensinar esse atalho pra ele, não acham?
"Você chegou ai ontem e já está encontrando atalhos??? Você é mesmo ótima!" Disse meu amigo Frank, ao celular.

Voltando do supermercado, começou a chover. Mais uma vez, eu de short curto, oculos de sol, sandalia (não dei uma dentro!).
Parei num ponto de onibus. Um senhor veio conversar comigo. Conversamos bastante. Falamos da cidade. Eu contei pra ele minha intenção de me mudar pra Londrina e ele achou minha resolução acertada. PErguntei sobre trabalho, salario, oportunidades, alugueis. Falamos do clima, das pessoas, da acessibilidade. Contou-me que era de Cambé. Depois chegou a sua senhora, também muito simpatica. Falou-me da grama de seu quintal. Ela se parecia, um pouco, com minha falecida avó Regina, que também era muito gentil. Depois apareceu um rapaz paulista, abrigando-se da chuva. Havia brigado com a mãe e se mudado pra Londrina, depois de ela te-lo posto para fora de casa. A ele perguntei sobre como me virar na cidade e qual o custo disso. Respondeu-me de bom grado. Não escondeu o desejo de voltar a São Paulo. Desejo que eu jamais entenderei.
A chuva sessou, voltei a caminhar. Apesar da chuva e humidade, não fazia frio. Voltei para o hotel. Meu amigo manda-me uma mensagem dizendo que não poderia ver-me naquele dia. Tudo bem. O estava esperando para almoçar. Sai para comer, fui ao McDonalds e, pela primeira vez em semanas! enfiei a cara na coca-cola. Voltei para o hotel a passos lentos. Curtindo as paisagens. Em Londrina, temos que andar devagar, para não perdermos nenhum detalhe.
Tomei banho, li um pouco. Assisti a um filme chato com Eddie Murphy na TV. Liguei para alguns amigos. Minha mãe, finalmente apareceu! Ligando de Guarapari. Incrivel como belas praias fazem a minha mãe se esquecer completamente dos filhos.
- Mãe, to em Londrina.
- Paraná?
- É. Sua Geografia é excelente!
- Olha só Nena (tia dela), Karine está no Paraná! Você não ia para São Paulo?
- Ia, mas São Paulo é muito feio, resolvi passar por aqui, por Londrina, é pertinho!
- Você louca?
- Mãe, aqui é lindo! Virei morar aqui! Muitas plantas, você ia adorar!
- Serio? Deve ser lindo mesmo...

E assim é minha mãe, só desviar o assunto para a temática plantas e paisagens, que ela esquece de especular. Funciona desde que eu era criança. Certas coisas nunca mudam.

Resolvi sair. Curtir a noite, o clima, o ar, despedir-me, olhar as estrelas... estrelas de Londrina... É mesmo linda, Londrina...
Às 22:00 deixei o hotel, não sem antes adicionar os recepcionistas no Orkut. Muito simpáticos! Aproveito a oportunidade para mandar um beijo grande para o meu novo amigo Edgar! Que ficou de me apresentar para mais algumas pessoas e quem sabe, da proxima vez, eu não consiga praticar hospedagem solidária em Londrina?
Antes de entrar no taxi, olhei em torno, como que procurando alguem, que eu sabia que não estava lá. "Eu volto logo", pensei. Então um rapaz lindo do hotel me abriu a porta do taxi, desejou-me boa viagem e agradeceu-me. Assim, sim, me senti a Ivete! kkk (uhu!)
Na rodoviaria, liguei pra Kesia.
"Você é louca, carai? Pessoas são estupradas e depois degoladas por caras que conhecem na internet, porra! Vou ligar pra sua mãe!" Mas depois eu expliquei que estava viva, pois estava conversando com ela ao telefone, dae ela acalmou-se. 23:30, hora do embarque. Entrei no Onibus ainda falando ao celular. Havia uma criança sentada no meu lugar. Falei com o motorista. Ele disse: "procure alguma outra poltrona vazia".
Instalei-me e dormi. Acordei com o cara do onibus me chamando.
- Senhorita, você pegou o onibus errado. Este onibus está indo para Curitiba, não para São Paulo.
- Tais brincando... falei limpando a baba do rosto.
- Infelizmente não. Queira acompanhar-me, por favor.
(PQP! Tava demorando para eu dar uma mancada.)
Todo mundo me olhando no onibus. Acho que pensaram: "Deve ser traficante de drogas". Já que sai escoltada.
Ainda meio adormecida, ouvi o cara dizendo que iam me mandar de volta pra Londrina (eu acho). E de lá, romper pra São Paulo. Foi o que ocorreu. E olha eu lá de novo, em Londrina! Ela também gostou de mim, estava me chamando! Na rodoviaria, vi o Sol nascer pra mim, foi lindo! O nascer do Sol no ceu de Londrina...
Fizemos varias paradas pela estrada e, na primeira delas, o onibus foi embora e me deixou pra trás. Tive que sair correndo, desesperada, tropeçando nas pernas, para o motorista parar e eu subir.
Será se a paulista duma figa que estava sentada ao meu lado não deu por minha falta? Ou ela pensou que eu morava num posto de gasolina???
As 8:00 embarquei pra São Paulo. Nove horas de viagem! Dois dias que eu nao ia trabalhar e nao consegui avisar. "Mas foda-se", pensei! Chegando em São Paulo, desci na Barra Funda de novo. Comprei passagem pra Montes Claros.
- O onibus sai as 21:00. No terminal do Tiete.
(metrô... metrô... metrô... ò.Ó)
- Terá de pegar o metrô.
(metrô... metrô... metrô... ò.Ó)
- ok.

Fui ao banheiro. Escovar os dentes, lavar o rosto. Perscrutar no rosto de algum paulista um lapso de camaradagem para colocar-me dentro do metrô. Não haviam freiras no banheiro. Droga! Olha ali! Uma mulher. Uma operária simples... não tem cara de quem me assaltaria levando minha mala, minha vida...
- Ola!
- Oi.
- Você é daqui mesmo?
- Sim. E você?
- Hã? (ela falava muito baixo, não ouvi)
- E você?
- Não. Sou de Minas. Vai pegar o metrô? (metrô... metrô... metrô... ò.Ó)
- Sim.
- Olha só. Pode me ajudar? Eu perciso chegar ao terminal Tietê. Pode me passar no seu cartão e eu te reembolso?
- Ok.
- Obrigada.
Fomos. Horario do rush. São Paulo nunca me pareceu tão hostil. Quanta gente... estranha! Cabelos coloridos, pessimo senso de moda (não que eu tenha algum). Assim que passamos na roleta, a mulher me pediu os R$ 2,65 (que mesquinha!). Entramos no metro. Milhooooesssssss de pessoas!!! Meu Deusssss! Eu não conseguia respirar! e fiquei bem na porta, quase caindo do lado de fora. Lembrei de Londrina, que saudades, meu Deus! Lembrei-me também de quando eu era adolescente e tinha que pegar onibus para ir e voltar da Escola e meu amigo Frank sempre me gritava, quando eu estava prestes a entrar no onibus, quando eu olhava, ele me fazia o sinal da cruz, me benzendo. Ele sempre dizia: "onibus, Karine, é coisa de pobre. Rico mora no centro e estuda no centro. E você vem lá das bandas do São Judas pra cá." Era muito engraçado quando ele dizia isso. Eu adorava as piadinhas que ele fazia sobre eu não morar no centro. Bons tempos!
Enfim... vamos manter o foco. Primeira parada.
"Senhores passageiros, primeira parada, favor desembarcar pelo lado direito do metrô".
(Direito ou esquerdo? Direito ou esquerdo? Direito ou esquerdo?)
Como eu suspeitava!!! Eu estava no lado direito! Na porta!!!!
AIII MEU DEUS!!!!!!!
Fui soterrada por uma avalanche de paulistas insandecidos, ávidos! loucos! por sair do metrô. Dai um disse: "tem uma mala aqui!"
Sim... no meio do caminho, tinha uma mala...
tinha uma mala no meio do caminho...
E ERA A MINHA MALA!!!!!
Segurei-a forte pela puxador. E aquele monte de gente correndo pro meu lado. E eu gritando apavorada: "Deixem a minha mala, por favor!" Por favor!!" E as pessoas saltando a mala. E meus braços doendo, perdendo a força. E eu gritando!!!! Desesperada! Alguns riam. Os outros também. Ninguém riria disso em Londrina... Isso nunca aconteceria em Londrina!
Até que todos sairam e a coisa ficou calma. Pessoas me olhavam. Não liguei.
Desci no Tietê. Liguei pro meu amigo Adriano. Bater um papo, fazer hora e gastar meu cartão da Telefônica que não ia me servir de nada em Minas, como não serviu no Paraná. O celular com o chip da Tim tinha descarregado. E agora? Não conseguiria ficar sem falar com ninguem até o dia seguinte. Seria o fim! Fui ao banheiro:
- Olá.
- Hum?
- Tem tomada no banheiro?
- Sim.
- Quanto custa pra entrar?
- R$ 1,25.
- Faz por 1,10? Só tenho 1,10.
- Não dá, fica registrado na catraca.
- Alguém quer comprar um chiclete na minha mão por 15 centavos?
- Você precisa de 15 centavos?
- Sim.
- Eu tenho aqui, toma.
- Toma o chiclete.
- Detesto chiclete.
- Também tenho balas.
- Deixa pra lá.
- Ok. Obrigada.

Entrei no banheiro. Coloquei o celular na tomada para carregar. Sentei-me na pia e peguei o livro de Agatha Christie e voltei a ler. O celular caiu numa poça de sabão. Limpei às pressas sem maiores prejuizos. Não haviam poças de sabão na pia da rodoviária de Londrina. affis!
Depois, algumas páginas no livro caiu na pia, que estava entupida e cheia de agua. Sequei as páginas com papel toalha.
Li, a contra-gosto, a história "Três ratinhos cegos" de Agatha Christie. Não preciso dizer que a história era uma droga sem fim! Nada a ver. Quando terminei, uns 40 min depois, Desliguei o celular e sai. Liguei pra milhoes de pessoas, nenhuma atendeu (¬¬'). Fui ao caixa sacar R$ 20,00 pra passar o resto da viagem. Na volta, passei por um stand que vendia Donuts. No banner estava escrito que eram aprovados pelo Hommer Simpson, então tive que provar. Pedi um de chocolate. Era mesmo muito bom! Sentei-me e esperei solitária. As 21:00 embarquei rumo a Montes Claros. Era bom estar entre os jecas de novo. Com certeza tinha algum conhecido no onibus, mas não quis constatar. So queria dormir! Minhas pernas estavam me matando! E assim deu-se a volta para casa. Sem mais novidades. Na estrada liguei pro meu pai e contei-lhe que estava voltando do Paraná.
- FOI FAZER O QUE LÁ?
- Conhecer um amigo da Internet.
- VOCÊ É MALUCA????
- Pai, a cidade é linda!!!!, tem plantas e....
- VOCÊ É MALUCA?????
Er... não funciona com meu pai (tsc, tsc).

Meio-dia em ponto meu pai veio me buscar na rodoviária. Chamou-me de maluca mais algumas vezes.
No caminho para casa, pedi que parasse na padaria de sempre pra eu comprar uns pães-de-queijo. Aquela abstinencia ia me matar! Comprei logo seis, que devorei com café assim que cheguei em casa.
E essa foi minha aventura. Foi assim que conheci minha futura cidade, onde vou morar e fincar minhas raizes. Anseio por qualidade de vida. Estou paixonada por aquela cidade e ela tem que ser minha...

Se tudo correr bem, semana que vem estarei indo rumo a Goiania conhecer outros três amigos da Internet. As emoções dessa viagem vocês acompanham nas cenas dos próximos capítulos.

No post de hoje!!!!! Vamos conhecer o trabalho da minha amiga Thaz! Super criradoraaaa de otimosss fanfics! Nas palavras da mesma, temos:

"Bem ... , sou desenhista em tempo limitado .. (pois to trampando >_<) ... mas sempre que tenho tempo o que mais gosto de fazer é desenhar e escrever Fanfics nas minhas horas vagas ^_^ ...

Desenho já ha 13 anos ... , já fui professora de desenho em uma escola aqui na minha cidade ... , hoje em dia sou cartazista ... , e aulas hoje somente pelo You Tube ... , as Video Aulas q eu dou são aquilo que me pedem ... , desde como se pinta um desenho a até desenha-lo ^^

Amo desenhar estilo mangás ... , mas consigo fazer a outros estilos tambem ^^

Para mais visualisações dos meus trabalhos acesse ^^

aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.


Na imagem acima, temos os personagens da Fanfic -
Declaimer : FIC ORIGINAL , E TODOS OS PERSONAGENS IDEALIZADOS POR MIM ...

Sinopse: Conta as Loucas Aventuras dos Três irmãos , Eduardo (Ou Edu) , Paulo E Cleber , Mesmo não parecendo eles são Trigêmeos , A historia se passa em São Paulo-SP , E conta como esses 3 desajuizados arrumam as suas vidas com o amor puro e sincero ... E as causadoras dessas mudanças são Letícia (ou Lê) , Christine (ou Cris) e por fim Lívia ...
Essa 3 alem de causar um grande rebuliço na vida dos 3 irmãos , elas aprontam um bocado também...



Acesse!!


Ps : [Fic-Hentai] + 18


Thaz!!!! Obrigada!!!!!!!!!!!!!!!!
Otima sexta feira a todos!!!!

5 comentários:

  1. Com meus sinceros perdões aos paulistas mas..
    povo de lá é realmente muito hostil
    lembro-me de ter ido uma vez visitar um tio e algumas pessoas me dizendo na rua que minha carteira estava fácil de roubar Oo
    Sem contar que lá parece ter toque de recolher... aff
    Sobre Londrina ... que aventura hein karine rsrsrs
    me parece ser uma grande cidade e de gente muito gentil, pretendo um dia conhecer tbm rsrs

    Inté

    ResponderExcluir
  2. isso que eu chamo e aventuea
    londrina deve ser boita mesmo
    eu queria provar um donuts que o omer simpson aprovou

    ResponderExcluir
  3. Londrina parece ser uma cidade bem linda msm...
    Parece ter cida uma aventura e tanto msm..
    Principalmente a parte de São Paulo, aff , ninguem merece...
    Mas fico feliz q tenha dado tudo certo.

    xD

    ResponderExcluir
  4. Cida é a namorada do meu pai... Ela deve ser uma aventura e tanto pra ele mesmo!
    Desculpa, não resisti.
    kkk

    ResponderExcluir
  5. Oi Karine, adorei a sua aventura!!!!
    Garota vc tem futuro rsrsrsrs
    Escreve muito bem....Prq faz administração msm....?
    ahhhh o e-mail de Reginaldo: reginaldo.m.macedo@gmail.com
    bjinhos... vou continuar lendo viu... Mably

    ResponderExcluir

Deixe seu recado após o beep.