Vivendo e aprendendo...

Ola, bom dia a todos e todas que nos lêem. Hoje, um post diferente....
Acordei com a necessidade de falar de mim outra vez (como todos os dias), mas agora vai ser diferente. Este domingo, eu cometi a infelicidade de depreciar alguém e denegrir sua imagem por meio deste veículo de informação tão abrangente e poderoso, a Internet. Ponderando a respeito, eu realmente nao consigo compreender o que motivou uma atitude tão baixa e repulsiva de minha parte que, de modo geral, procuro praticar a política da boa vizinhança e ficar na minha, me apartar daquilo que me desagrada sem desagradar a ninguém. Fato que, na ânsia diária de falar de mim mesma, acabei por adentrar outra espera e citar nomes e postar fotos de outras pessoas. Existe uma frase que repito com frequencia e, ainda esta semana,  repeti pelo menos três vezes enquanto filosofava nas mesas dos bares que frequento, que diz: "a verdadeira inteligencia nada mais é do que a mais pura manifestação do bom senso". Essa é a minha opinião. E eu a formulei ainda quando era uma adolescente rebelde, com uma percepção limitada da vida. Então eu me perguntou? O que houve como o meu bom senso? Na verdade, eu me pergunto: Sou eu uma pessoa provida de bom senso? Sinceramente... eu não sei. Essa confusão toda me fez pensar (repensar) os meus valores e, que surpresa! descobri que são os mais deturpados possíveis. Eu nunca fui uma pessoa boa, na verdade, ainda não o sou. Descobri-me, ao longo de minha vida, por meio da minha convivência com outras pessoas que sou, de modo geral, desprovida da capacidade divina de sentir culpa ou remorso. Psicopatia? Não! Falta de bom senso. Em conversa comigo, no apogeu de sua chateação e, muito justificável revolta, o Felipe perguntou-me se eu acreditava em Deus. Eu respondi: "claro!"
Mas hoje eu tenho minhas dúvidas, ou melhor, acreditar, eu acredito, mas não vivo isso de forma alguma. Porque, crer em Deus, requer amor e respeito ao próximo, e termos como esses ainda me são indiferentes. Mas eu estou aprendendo, meus caros... E confesso que ontem a noite, no intervalo da aula quando, com o incentivo de Andrey (esse sim, uma grande alma) eu procurei o Felipe para pedir-lhe perdão (pois desculpas seriam apenas desculpas) eu aprendi um pouco mais sobre mim mesma, e sobre ele, é claro. Aprendi que tenho que erradicar meus preconceitos (mesmos os superficiais) para evoluir e alcançar a Deus. Ontem eu aprendi a respeitar a individualidade de cada um e saber ver a grandeza que reside, as vezes, mesmo nas personalidades mais difíceis. Assim arremato, e quem me conhece vai estranhar demais o que direi, agradecendo enormemente ao Felipe Fróes, aluno do 8º período do Curso de Administração da Unimontes e de direito das Faculdades Pitagoras, por sua grandeza e bom senso em não processar-me, embora eu o merecesse enormemente e acredite, eu me processaria, como lhe confidenciei ontem. Isso denota muito de si e sua personalidade, que eu, em todos esses anos, não soube ver e, como outras pessoas, usufruir. E não tenho vergonha ou receio de admitir, a despeito da contrariedade que isso provoca no meu "genio do cão", que o admiro imensamente. E acredito, que o Deus em que eu acredito, mesmo que equivocadamente, nos proporciona certas situações para que olhemos mais para dentro de nós mesmos e percebamos que precisamos de uma "faxina" pra viver melhor, a minha eu tenho feita a duras penas, mas estou satisfeita com os resultados. Toda essa situação desagradável me proporcionou isso. Então, a despeito da vergonha e das consequências disso tudo, porque acredito eu que ainda não acabou, eu estou em paz. Até feliz, de certa forma, pois eis que eu sou hoje, alguém melhor do que fui outrora. E se, para evoluir eu precisar de passar por mais vezes por situações como as que tenho passado, que venham a mim de bom grado! Eu não quero mesmo, reincidir nos mesmos erros constantemente. Isso é viver com liberdade.
Finalizo agradecendo ao Felipe por sua grandeza de atitudes e pedindo desculpas, a todos os que tiveram acesso àquele texto infeliz, pelo descortinar de minha imaturidade, intransigência e, absuluta, falta do bom senso que tanto tenho apregoado. Saiba Felipe, que é infinitamente melhor do que eu, enquanto pessoa, a despeito da pouca idade e da imaturidade que denota na maioria das situações.
Peço desculpas por minha ironia e sarcasmo de outrora. Taí outra coisa em que tenho trabalhado com afinco.

Uma grande abraço a todos!!!!!!!!!!!
Tenham uma ótima quinta-feira!