quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Lanças Lancer Fate Stay Night

Olá!

Vou aproveitar este tempo ocioso para exercitar o tal ócio criativo do qual o meu marido tanto fala.
Não se se posso chamar de "criativo" o escrevo por aqui, mas me diverte e faz o tempo passar mais rápido. Hoje é o primeiro dia em que estou sozinha em casa, pois o Wellington (este é o nome dele, para eu não ter que dizer "meu marido" o tempo todo, pois ainda me soa responsável demais) voltou hoje às aulas na universidade. Ele está estudando história, correndo atrás do sonho, como ele costuma dizer, pois nunca teve muito gosto por essa vida de publicitário, comunicólogo e reporte internacional. Vai entender. Mas ele meio que surtou depois que teve de trabalhar no show do Justin Bieber no Rio de Janeiro e agarrou com afinco essa vibe de estudar história e ser um professor. Não qualquer professor, ele costuma dizer, mas um professor diferenciado, seja qual for a diferença, só saberei daqui uns 5 anos ou mais, embora eu não duvide que ele consiga, pois ele próprio é alguém bastante diferenciado.
Tô parecendo aquelas idiotas esposas coruja? Ah, não! Eu odeio isso!
Vamos ao que interessa, eu (acho que vi o vulto da Suzana Vieira ali na cozinha...) Antes tarde do que nunca, aos quase 30 anos, vislumbrei a possibilidade de realizar o meu sonho, que jamais foi ou será ser professora de história. O que eu queria é muito mais importante e consistente e faz de mim um ser evoluído em comparação aos outros da minha estirpe. Eu queria dirigir! E venho tentando desde os 20 anos de idade e tive de esperar fazer 27 e me casar com um  homem bom e paciente que se propusesse a me ensinar com amor, atenção e poucos berros. Como vocês devem se lembrar, eu tirei a carteira (ou carta) de motorista uns 2 anos atrás depois da humilhante e dispendiosa sexta tentativa. Mas tirei, o que importa. Pelo menos hoje em dia, porque na época eu queria morrer quando lembrava do dinheiro que eu gastei.
Mas enfim, tirei a carteira, mas depois disso nunca mais peguei em um carro. Peguei uma vez, mas o meu pai que estava de co-piloto gritou tanto no meu ouvido, que eu bati o carro e tomei um trauma terrível.
Desde domingo eu venho tento aulas de direção e acho um máximo descobrir que dirigir é como ler, a gente nunca esquece! Já que eu me esqueci como andar de bicicleta. No primeiro dia dei uma grande volta pela cidade que, pasmei! é maravilhosa! Tem uma parte aqui de Caieiras que se parece com o Canadá. Juro! Estradas lindas, com muito verde, lindas florestas de pinheiros, grama, tudo maravilhoso! Deu até vontade de ficar por aqui. Mas depois tive que ir ao centro e mudei de ideia. Cantei pneu numa subida enorme e me desesperei quando vi um motoqueiro buzinar para mim, não sei porquê. Desesperei, gritei e larguei o volante. Mas já tenho exercitado o auto-controle (ficou um trocadilho bem interessante este, né?) No segundo dia levei o carro até metade da estrada para Franco da Rocha, cidade próxima onde faço academia. Fiz uma baliza perfeita que foi aceita com despeito e taxada de "sorte de principiante". No terceiro dia eu levei o carro até a academia. Foi incrível! Exercitei a meditação e consegui quase ignorar por completo os xingamentos dos outros motoristas por eu estar à 40 km/h numa rodovia. Wellington diz que eu tenho o mau hábito de fechar os outros motoristas, mas que isso não tem a ver com a forma como eu conduzo o carro, pois fazia isso de moto também. Nunca percebi o fato e ainda acho que ele está enganado.
Hoje foi a prova mais difícil. Levei o Wellington até a estação de trem e teria de voltar sozinha para casa. Ele queria que o sobrinho dele de 12 anos fosse comigo para que eu não me perdesse, mas recusei a oferta. O que a mãe do garoto diria se soubesse que ele estava às voltas de carro com uma pessoa com 4 dias de experiencia. Se é para morrer, eu vou sozinha! O caminho eras bastante tortuoso, mas apesar das milhares de curvas, era sempre a mesma estrada, mas mesmo assim me perdi duas vezes no caminho e numa subida absurda, o sol me cegou e eu parei o carro no meio da rua formando um congestionamento. Ainda é melhor que meter a cara num poste. Tive de perguntar a duas pessoas para onde ficava a minha casa. E depois de uns 20 minutos encontrei o caminho de volta. Somando a minha completa falta de senso de direção e a meu absurdo deficit de atenção, creio que dirigir pelas ruas de Caieiras, Franco da Rocha e SP será mais dificil do sonha a minha vã filosofia. Mas tenho que tentar e garantir assim a minha tão sonhada evolução e mulher, para mulher que dirige. Eu detesto o feminismo, mas se foi para isso que queimaram todos aqueles sutiãs, obrigada.

Mas para não sair do contexto, posto hoje uma arma que eu odeio! O escultor atrasou na entrega por motivos de força maior e a entrega dentro do prazo não foi possível. Eu fiz o que pude, pintei em 1 dia. Poderia até ter chegado a tempo via sedex, mas eu não quis pagar a diferença porque o cliente foi muito grosso comigo. Se ele tivesse sido educado, eu pagaria numa boa. Mas eu não suporto gente me ameaçando e, principalmente, sendo irônico comigo como ele tentou ser. Todo amante da ironia odeia ser vitima dela. Porque a ironia denota uma superioridade circunstancial e ser alvo de ironia denota que você está em desvantagem. Eu não estou espiritualmente pronta para isso.
Mas conta do episódio eu peguei muita raiva da cara destas lanças que até deixei em Montes Claros. Depois que a raiva passar eu trarei para cá.
Mas seguem as fotos que ainda não postei. E a despeito de qualquer coisa, do arranca rabo dos bastidores, ficou um trabalho bacana. Eu curti a pintura e esse efeito legal com mangueirinhas. Eu adoro fazer coisas deste tipo, por faz com que eu me sinta uma cosmaker de verdade e não só uma pessoa que trabalha com um excelente escultor.

As fotos:






Por hoje é só! Vou ver Death Note!
Realizei meu sonho de poder ver anime na TV. Agora estou plena!

Beijos!

2 comentários:

  1. Muito engraçado hein esse tal diário de Karine Melo. rsrs

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  2. como motorista karine vc é aum verdadeira Artista ...faz cada coisa incrivel -Q

    hauahuahu
    muito legal ... eu na verdade nun tenho um terço da sua coragem !

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