segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Dia das Bruxas e as assombrações debaixo da minha cama


 As crianças de todas as idades!
Uma coisa estranha vão ver!
Venham conosco para conhecer,
A cidade do Halloween!!!!

Olááá, classe!!!
Oláááá, prof. Tiburcio!!!
Quem tinha medo do professor Tibúrcio, coloca o dedo aqui!!!
Eu tinha muito medo do professor Tibúrcio. E lembro de uma prima minha que tinha o cabelo muito parecido com o dele. Isso que eu chamo de sinixxxxtro. 
Então chegou o Dia das Bruxas!
Quando eu me lembro que deveria estar nos EUA uma hora dessas... me dá uma certa melancolia. É melhor esse meu casamento ser muito legal... ah é!
Halloween na segunda-feira não presta! Nada preta na segunda-feira. Embora eu ainda prefira segundas-feiras a domingos. Para toda pessoa que não tem o habito de assistir filmes ou não tenha cota em clube aquático muito fodão, domingos são dias super tediosos. Mas não venho falar disso. Acho que pouco importa às pessoas as minhas preferencias quanto aos dias semanais. Na verdade, nada sobre a vida de uma pessoa como eu interessa a ninguém, mas a boa e velha mania desnecessária do brasileiro de saber da vida alheia te mantém ligado neste blog que vos fala. Isso aqui é uma espécie de Big Brother dos Pobres. Sem cameras, sem mansões, mulheres e homens gostosos, baixaria e burrice sumária. Mas espero que continuem lendo, quem sabe um dia, assim, do nada, simplesmente você lê por aqui a noticia que vai mudar a sua vida ou, você se entretem com a leitura, se atrasa para o colégio, eles fecham os portões, não te deixam entrar e você volta pra casa, justamente no dia em que aquele seu colega mais bulinado resolve metralhar todo mundo e se matar. Viu só? Se eu tivesse parado para ler o blog de alguém naquele 5 de fevereiro de 2007, não teria sido assaltada e não teriam levado minha bike, que comprei de 6x sem juros no cartão.Pois é.
Hoje, dia das bruxas, passei o dia lembrando das histórias de terror que minha avó contava (ambas). Histórias verídicas, das quais eram persoangens principal ou coadjuvante. Herdei de minha mãe muitas coisas, não sendo a beleza uma delas (mas também, não sou uma Geyse Arruda), nem o vicio por jogos de computador, ok? então, herdei de minha mãe um gosto bastante peculiar, pelas histórias de terror. Tudo bem que elas fizeram da minha mãe uma neurótica que vê satanismo até no programa do Patati e Patata, mas essa é outra história. Fato que sou viciada em histórias de terror. Não perdia uma deixa para ouvi-las. Lembro-me que inventava para as pessoas que eu ouvia barulhos estranhos em minha casa, como portas batendo e panelas caindo e, a partir dai, surgia o fio da meada que dava início a uma série de histórias que me deixava, um ou dois dias, sem dormir. 
Lembro-me bem de algumas contadas por minha vizinha Eva. Eva sempre arregalava os olhos, geralmente bastante miudos, e contava o dia em que vira, numa rua proxima a sua casa, quando morava no Rio de Janeiro e trabalhava como doméstica casa do Raul Seixas, a Mulher de Sete Metros (eu tremia toda quando ela dizia:  mulher de sete metros). Contava, com precisão de detalhes, que a mesma usava um vestido branco de rendas, era loira, e mais alta que um poste de luz. E eu me perguntava (ainda tremendo): como ela conseguiu ver que ela era loira se era tão alta? Quem costurou esse vestido desse tamanho todo? E imaginava os duendes do demonio costurando o vestido. 
Outra vez ela contou sobre a rasga mortalha. Uma gralha preta maldita que passava arranhando os telhados das casas e, no dia seguinte, alguém da casa acordava morto Ò-Ó. E contava como a rasga mortalha não falhava nunca e passara em sua casa antes da morte de três parentes seus. Naquele dia, passei a noite em claro esperando a gralha passar arranhando o telhado da minha casa. Foi uma noite pavorosa, aquela expectativa, aquele suspense, aquela coisa meio... O Chamado. Só no dia seguinte que minha mãe chamou a minha atenção para o fato de que nossa casa é de lage e isso me fez perceber que, mesmo se a gralha passasse, eu não ouviria seu sinal... O que me deixou ainda mais apavorada, pois alguém da minha família morreria sem aviso prévio. A história que a Eva me contou que mais me assombrou foi uma sobre uma senhora que chegava em casa do trabalho e achava a casa desarrumada e amaldiçoava seu cão e seu gato todos os dias, pois os mesmos só sabiam fazer sujeira e em nada lhe ajudava. Até que, certo dia, ela chegou em casa e lá estava o gato com um balde de agua na cabeça e o cachorro varrendo a sala com uma vassoura. Ao que a senhoera saiu correndo gritando e nunca mais botou os pés na casa. Nessa epoca, eu olhava de soslaio para a minha cachorrinha Babalu e a imaginava fechando a cara e dizendo: "tá olhando o quê?" Meu sangue gelava!!!! E minha avó contava que, certa vez na roça, vira um cavaleiro num corcel negro e, ao pular a cerca a galope, não caia do outro lado. Uiiiiii.
Nesses dias, eu tinha muito medo de olhar para o corredor e sempre achava que, quando eu levantasse da cama, uma mão verde e gosmenta seguraria meu calcanhar.
Mas o pior, é que a pior de todas, é a única que eu tenho certeza que é real. Minha prima, aquela do microondas, desde que a mãe dela estava gravida, que uma criança de uns 3 anos, negra, nua, muito suja, aparece para a mãe dela. Sempre correndo pelos corredores, entra em algum comodo e desaparece. Depois que ela nasceu, a criança sumiu, até que ela passou a ve-la também, e a falar com ela (tô arrepiada). No começo ela sentia medo, mas hoje disse que já estava acostumada. Pois a criança já faz parte de sua rotina. Outro dia, viu uma criança com um vestido lindo e cara de caveira sentada ao lado de sua irmã no sofá... eu não sei você, mas eu não fico sozinha com essa minha prima nem por um microondas de inox! E digo mais! Shakespare sabia do que estava falando quando disse que havia "muito mais coisas entre o ceu e a terra, do que sonha nossa vã filosofia"... Ele estava falando do capeta, cara.... abre o olho.
Chega de histórias!


Alías, chega de post. Sai um pouco da temática, comecei a escrever só para registrar minha passagem nesse dia quente de Halloween. 

Com os cumprimentos de Samara Morgan. Aliás, dela você não precisa mais ter medo. O Francisco me ensinou um truque que é tiro e queda conta essa menina horrorosa. Para combater a Samara, basta coloca uma TV na beira do poço (aposto que você não havia pensado nisso!)! Assim ela ficará em looping infinito para sempre (uam redundânia basica para descontrair)! Ou pelo menos, até alguém mudar de canal e colocar no programa do Gugu. Ai o buraco é mais embaixo. E não tem truque, nem alho, agua benta ou crucifixo que pode te salvar. O terror é certo e inevitável.

Uns P.S.'s antes de finalizar:
1 - Quero mandar um beijo!!! para a Kelly! Que sempre passa pelo blog. Um beijo, Kelly!!! Você é ótima!
2- No melhor clima do Halloween (acho que ja falei isso lá em cima... 3 vezes), o site da NiponCosplay oferta um muito lindo boneco de pelúcia do Jack Skellington: 
 E o Figure Action do Sora:

Um grande beijo a todos!!! Até mais!

Um comentário:

  1. hauhaua!!! Obrigada por se lembra de mim *O*

    *eu sei que te dou trabalho!!-Q
    esperando novas sobre o Leque do Isshi - sim!! fui eu a bandida que te deuo desafio muauhauahuahua xD*

    Seu blog é muito divertido Karine!! Adoooro!!

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