terça-feira, 15 de maio de 2012

Rifle Colonello Reborn. O último, eu juro!!



Finalmente!!! Aqui estamos mais uma vez!

Vocês devem ter percebido (e se descabelado) diante da minha ausência mais ausente do que normalmente é.
Mas desde que larguei meu trabalho ficou muito ruim para postar, pois a ergonomia aqui em é péssima, ou melhor dizendo, não existe. E sempre que me sento para escrever doem minhas mãos, minhas costas, minha bunda. É horrível! Mas como hoje eu estou sem nada melhor fazer, decidi lhes brindar com o ainda incomensurável prazer, honra e deleite de ler minhas incriveis frases desconexas, despontuadas e descontextualizadas. Sem atentar para o texto não justificado.
Aliás, eu supunha ter algo bom para fazer hoje, ia ver um filme. Minha vida mudou depois que permitiram a postagem de videos longos no youtube. Vejo um filme todos os dias. Hoje vi Garota Infernal, um filmeco bem no estilo Stephen King e seu pastelão Carry a Estranha. Não sabia que faziam mais filmes dessa categoria trash lixoso no século XXI. Simplesmente rídiculo! Um dia eu vou tentar matar alguém com um estilete para provar a vocês que isso NÃO DÁ CERTO!!! Custava usar uma faca de cozinha? Todo casa tem uma facade cozinha na cozinha! Geralmente fica na primeira gaveta do lado direito do armário! Simples! Eu me morro com umas coisas dessas. Depois desse ia ver Xuxa e os Duendes. Preciso entender o mundo dessas criaturas agora que me vejo impulsionada a acreditar nelas, já que minhas canetas continuam sumindo misteriosamente milésimos de segundo depois de eu te-las usado mesmo sem nenhum funcionário público por perto! Serio! Se não tiver funcionário público no local, foram duendes!
Ah! Nesta quinta feira maquei meu casamento, Aleluia!! Que não será em maio, como eu havia divulgado, mas sim dia 20 de julho. Agora está lavrado em cartório, não é um blefe. Eu tive de adiar por cauda do Anime Friends. Eu tenho 15 armas para entregar e seria impossível se eu me mudasse de cidade antes de faze-lo. E também marquei em julho para não ter que voltar a Moc para a minha colação de grau. Ao que tudo indica, agora sai! Isso se eu não tiver um piripaki no momento da defesa, como já aconteceu antes.
Bem, a execução será somente no cartório, numa tarde de sexta feira. Não vou fazer festa, nem churrasco, nem almoço, nem anything else. Não gosto dessas coisas, nunca gostei de manifestações sentimentaloides, como "feliz aniversário", "parabens pelo casamento", "meus pêsames". Não passam de mecanicismo. Coisas de praxe que alguem inventou para evitar a poker face em momentos importantes de SUA vida para os quais os outros não dão a minima.
Minas costas estão me matando... Não dá para escrever... por... muito... mais... tempo... oh!
Sentiu o drama? Sabe, dor nas costas é uma coisa terrível. Um calcanhar de Aquiles não é nada diante de nossas costas. Meu melhor parceiro de Muai Thay teve de se aposentar do tatame por problemas nas costas aos 18 anos! Uma grande pena. Tá dificil achar alguem que tope treinar de verdade. Na luta a gente só aprende apanhando e os homens não gostam de treinar para valer com as mulheres e as mulheres não lutam para valer com ninguém. Então faz tempo que não tenho um treino decente. Vai parecer ridiculo, mas quem luta sabe do que estou falando, mas eu sinto falta das marcas do combate. Os hematomas, as dores no corpo. Sem isso, a arte marcial se torna só uma aerobica, como aerobahia ou boddy jumping.
Mas enfim, hoje posto a arma do Colonello do anime Katekyo Hitman Reborn. Agora é sério, esse foi a ultima arma de fogo que fizemos. Eu sei que eu disse muitas vezes que não faria mais, mas o João Paulo, o dono da arma, é tão educado e gentil que eu não resisti. Eu nunca resisto à pessoas educadas. É a minha grande fraqueza. Tem gente cuja grande fraqueza é a cryptonita, a minha é a boa educação. E nesta vibe eu aceitei a encomenda. É um riple de 1,5 m. Não dá para ver na foto, mas ele é verde musgo. Ficou bem bacana. Mas ainda acho armas de fogo muito sem graça.




Antes de encerrar, apenas um parentese.

Minha avó Zefa faleceu nesta quinta-feira. E foi de novo, claro, muito estranha a sensação de perder uma avó. Digo estranha e não ruim, porque eu sempre tive uma relação diferente com a morte. Sempre a encarei com naturalidade, mas acho que isso deve mudar quando a dor for mais profunda. Minha avó Zefa era péssima cozinheira e oque  mais me lembro dela, é do péssimo macarrão de oléo e sal que ela fazia no fogão a lenha na chácara quando éramos crianças e do dia em que ela acertou três mangas com três pedras num pé enorme. Minha avó era incrível. Ela não tinha nada de avó, nunca fez crochê ou sequer um leite quente. Mas todos os dias orava e pedia a Deus por sua família. E ainda na quarta feira foi à igreja repetir esse costume adquirido aos 17 anos, quando se converteu evangélica em 1951, quando isso nem era modinha como é hoje. É gostosa a sensação da certeza de que alguém foi para o céu quando morreu. Não por ser evangelica, é claro, mas por ser como Cristo mandou que fóssemos. E minha avó foi assim. E hoje nos confortamos na certeza de que ela dorme nos braços do Senhor e buscamos, dia apos dia, no decorrer da lida, sermos, um pouco que seja, como foi a vó Zefa...

Uma boa noite a todos.
E eu volto quando voltar a sentir minhas costas.

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